Unifeso - Estudantes de Direito participam de ações sociais no Feirão do Dia da Mulher

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Estudantes de Direito participam de ações sociais no Feirão do Dia da Mulher

12-03-2024

O Unifeso marcou presença no Feirão do Dia da Mulher, realizado no último dia 8 de março, na Praça Olímpica, no Centro de Teresópolis. O evento contou com a participação de professores e estudantes do curso de Direito, estagiários do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e acadêmicos do Núcleo de Direitos Humanos e Grupo de Pesquisa de Violência Psicológica, em um dia inteiro de atividades voltadas para as mulheres.

O NPJ foi convidado e montou uma tenda para atender à população em questões que envolvem o Direito de Família, dando orientações e fazendo encaminhamentos. Outra demanda da Secretaria foi que tivesse uma tenda para fazer uma abordagem mais dedicada, especificamente, à discussão da violência contra a criança e o adolescente intrafamiliar, com a missão de falar um pouco sobre a violência contra a criança e o adolescente e os mecanismos de combate, prevenção e políticas públicas para evitar e combater essa violência. De acordo com a professora Gisele Alves, coordenadora do Grupo de Pesquisa de Violência Psicológica e professora de Direito Penal do Unifeso, a Secretaria Municipal de Mulheres já faz algumas parcerias, há algum tempo, com o Unifeso, no sentido de realizar atividades ou de tomar conhecimento das políticas públicas.



A tenda que tratou de questões sobre violência contra a criança e o adolescente teve o apoio e a participação do Núcleo de Direitos Humanos, sob a supervisão do professor Felipe Cavalieri. “Tivemos uma roda de conversa com os alunos sobre a questão dos papéis de gênero, que são determinados desde a infância para meninos e meninas, e como esses papéis de gênero reforçam o patriarcado, o sexismo, e acabam perpetuando a violência de gênero, a violência doméstica, uma ideia de submissão entre o homem e a mulher. Tivemos um ótimo debate; os alunos participaram. Falamos de casos concretos em que a sociedade, mesmo sem perceber, espera que o homem esteja sempre viril, em busca da mulher, sempre caçando a mulher, enquanto a mulher está sempre em uma prateleira esperando ser escolhida pelo homem, demonstrando amor, carinho, vinculada à ideia de maternidade, do cuidado. Acabamos reforçando esses estereótipos através do comportamento que é exigido de nós desde a infância, enquanto homens e mulheres”, observou o professor.



Por Giovana Campos


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