Unifeso - Nossa terra, nossa gente e nossa arte brilham no XXII PoÊterÊ

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Nossa terra, nossa gente e nossa arte brilham no XXII PoÊterÊ

01-12-2022

O XXII PoÊterÊ veio com tudo celebrar os cem anos de modernismo no Brasil, abrindo, no dia 26 de novembro, os portões do Centro Cultural Feso Pro Arte (CCFPA) para artistas de diferentes expressões culturais e para o público que reconhece e prestigia a arte, em 12 horas ininterruptas de programação. Com diversos espaços de cultura e de lazer, por onde foram apresentadas as dezenas de atrações, o evento contou com diferentes linguagens, democratizando seus espaços e abrindo caminhos para celebrar o ano 22 do Centro Cultural Feso Pro Arte de portas abertas.

“A Semana de Arte Moderna, que neste ano completa 100 anos, hoje se materializa no CCFPA, apresentando uma série de eventos culturais, reafirmando e valorizando a Nossa Terra, a Nossa Gente, Nossa Arte, tema do evento”, explicou Marcia Tayt-Sohn, diretora Artística do evento. Ela ressaltou ainda que o PoÊterÊ é “o compromisso com a comunidade e corrobora a importância de realizar toda e qualquer manifestação cultural, respeitando as suas origens e suas estéticas, sejam elas clássicas, modernas ou contemporâneas”.

“Fazer coisas que vão deixar um legado é uma responsabilidade de uma Instituição como a nossa e de cada um de nós, que atua neste campo, que sabemos que muda realidades e ajuda a construir sonhos. E mais importante, não fazemos nada sozinho”, pontuou Edenise Antas, diretora do CCFPA.

O XXII o PoÊterÊ foi oficialmente aberto com as palavras do presidente da Fundação Educacional Serra dos Órgãos (Feso), o Sr. Antonio Luiz da Silva Laginestra, presidente do Conselho Diretor da Fundação Educacional Serra dos Órgãos (Feso), mantenedora do Centro Cultural. Ele lembrou das iniciativas de seu pai em resgate à cultura, e contou que ele se intitulava como “um poeta de coração”.

O Dr. Luis Eduardo Possidente Tostes, Diretor Geral da Feso, expressou a gratidão pela Feso poder encampar uma instituição com uma história tão importante para a cidade, que é a Pro Arte. “Este espaço vem a ser das pessoas que se dedicam à arte e à cultura, e temos gratidão a estas pessoas que mantêm este espaço cultural vivo”, disse o Dr. Luis.

O Dr. Jorge Bragança, presidente do Conselho do CCFPA, fez uma viagem pelo tempo, lembrando que “em 1997, inauguramos a Pro Arte, encampada pela Feso. Esta iniciativa da Feso, de repercussão histórica, permitiu a salvação de uma instituição que hoje se orgulha de manter firme dois dos pilares que distinguem uma fundação desta natureza: credibilidade e a durabilidade. Não somos uma fundação qualquer, temos história, um valioso trabalho e buscamos a excelência o tempo todo”, afirmou o Dr. Jorge.

Na ocasião, ele foi homenageado pelo carinho, empenho e dedicação, com uma medalha entregue pelas mãos do presidente da Feso, Sr. Laginestra. “Não se faz nada sozinho. Sempre encontrei com muitas pessoas que me deram apoio e, mesmo em momentos difíceis, recomeçamos”, declarou o homenageado.



Inauguração do Centro de Documentação e Memória



No XXII PoÊterÊ teve um grande marco: a inauguração do Centro de Documentação e Memória (CDOME), agregado à Biblioteca Miguel Couto. “Somos uma fundação digna de uma civilização que conhece o valor e preserva a memória e a história viva dos grandes acontecimentos da sociedade. O Centro Cultural Feso Pro Arte, e a Feso, neste contexto, dão uma nova dimensão a este tesouro de registro e documentação de uma trajetória que fez e continuará a fazer história”, colocou o Dr. Jorge.



Professor Elias: Amizade, Ciência e Arte



Outro grande evento paralelo foi a Abertura da exposição homenagem "Professor Elias: Amizade, Ciência e Arte". “É uma emoção falar do nosso querido Cezar Elias e da realização de um sonho de muitos anos, que é abrir este centro de documentação, que tem uma trajetória grande de construção. Este acervo não seria possível sem a participação dele, que está desde o início da faculdade de Medicina. Em seus últimos três anos de vida, ele se dedicou a fazer todo este acervo, identificando os livros”, recordou a professora Verônica Santos Albuquerque, Reitora do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso).

Todos os anos, o festival faz uma homenagem a um artista brasileiro. Este ano, a patronesse é Carol Murta Ribeiro, pianista, professora de piano, palestrante, produtora e apresentadora do programa “Encontro com os Clássicos” pela Rádio Catedral 106.7 FM do Rio de Janeiro. Premiada em concursos nacionais e tendo concluído o mestrado em Piano pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carol continua atuando em recitais, tanto no Rio de Janeiro, como em várias capitais do país e no exterior.

Realizado tradicionalmente entre os meses de novembro e de dezembro, o Poêterê reúne as sete artes: música (a arte do som); dança/coreografia (a arte do movimento); pintura (a arte da cor); escultura (a arte do volume); teatro (a arte da representação); literatura (a arte da palavra) e cinema (integra elementos das artes anteriores). Anualmente, em cada edição do Festival, figuram ícones da literatura e da poesia brasileiras.



Por Giovana Campos



 


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